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Exercitar-se regularmente é a chave para uma vida mais longa

O sedentarismo é uma das principais causas de morte entre adultos no mundo. Segundo um estudo divulgado na semana passada, passar vinte anos seguindo um estilo de vida sedentário leva a um risco duas vezes maior de morte prematura em comparação ao mesmo período praticando atividades físicas.

Essas descobertas implicam que para obter o máximo de benefícios à saúde – em termos de proteção contra a morte prematura por causas naturais e cardiovasculares – você precisa continuar fisicamente ativo. Você também pode reduzir esse risco realizando atividades físicas mais tarde na vida, mesmo que você nunca tenha sido ativo.

O objetivo desse estudo foi avaliar como as mudanças, com a prática da atividade física, ao longo de 22 anos eram relacionadas à morte subsequente por todas as causas e por doenças cardiovasculares. A maioria dos estudos que investigam a relação entre atividade física e longevidade questionou os participantes sobre seu nível de atividade física apenas uma vez e os seguiu por vários anos. Como a atividade física é um comportamento que muda a rotina de muitas pessoas, foi importante investigar essas mudanças ao longo do tempo e como elas se relacionam com o risco de morte no futuro.

Desenvolvimento pessoal

Um total de 23.146 homens e mulheres foram incluídos na análise. A atividade física foi categorizada em inativa, moderada (menos de duas horas por semana) e alta (duas ou mais horas por semana). Os participantes foram divididos em grupos de acordo com seus níveis de atividade em cada pesquisa.

Os dados de atividade física foram vinculados a informações sobre óbitos até o final de 2013. O risco de morte em cada grupo foi comparado ao grupo de referência (aqueles que relataram um alto nível de exercício durante as duas pesquisas). As análises foram ajustadas para fatores que influenciam o prognóstico, como índice de massa corporal, idade, sexo, tabagismo, escolaridade e pressão arterial.

Em comparação com o grupo de referência, as pessoas que estavam inativas em 1984-1986 e 2006-2008 tiveram uma probabilidade 2 vezes maior de morte por todas as causas e risco 2,7 vezes maior de morrer de doença cardiovascular. Aqueles com atividade moderada em ambos os momentos tiveram entre 60% e 90% com os riscos de todas as causas e mortes cardiovasculares, respectivamente, em comparação com o grupo de referência.

 

Conselhos gerais

Os pesquisadores observaram que existem recomendações claras sobre a quantidade de exercícios que os adultos devem fazer para otimizar sua saúde, que são 150 minutos por semana de intensidade moderada ou 75 minutos por semana de atividade física aeróbica de intensidade vigorosa.

Mas os níveis de atividade física, mesmo abaixo dos níveis recomendados, já trarão benefícios à saúde. A aptidão física é mais importante que a quantidade de exercício. É recomendado para profissionais de saúde individualizar seus conselhos e ajudar as pessoas com isso. Quantidades baixas de atividade já melhoram a forma física, principalmente exercícios aeróbicos.

No mais, faça atividades que você gosta e faça mais movimento em sua vida cotidiana. Por exemplo, caminhe até as lojas em vez de dirigir, desça do metrô e use as escadas em vez do elevador. Você pode compensar um estilo de vida anteriormente inativo e, quanto mais cedo se tornar ativo, mais rapidamente você verá resultados positivos.

Os benefícios de saúde vão além da proteção contra a morte prematura aos efeitos nos órgãos do corpo e na função cognitiva. A atividade física nos ajuda a viver vidas melhores e mais longas.

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