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Google amplia incentivo a empreendedores negros

A dificuldade de acesso a capital por empreendedores negros é um dos motivos que estão levando o Google for Startups Brasil a investir em mais seis startups brasileiras fundadas e lideradas por afrodescendentes. Ao todo, são agora nove empresas de negros beneficiadas pelo Google, que pretende chegar a trinta no ano que vem, totalizando investimentos de R$ 5 milhões.

“Quando começamos a estruturação do Black Founders Fund no Brasil, identificamos uma ausência de fundadores e líderes negros e negras no ecossistema de startups”, disse à Folha Press André Barrence, diretor do Google for Startups na América Latina. O fundo mencionado por ele foi criado pelo Google em setembro para atender diretamente a empresas de afrodescendentes brasileiras.

As seis novas startups beneficiadas atuam em setores diversos. Com sede na Bahia, a Aoca Game Lab desenvolve games independentes com elementos brasileiros, mas com narrativas de alcance global. Já a mineira EasyJur usa inteligência artificial para monitorar processos de seus clientes advogados, enquanto a carioca LegAut desenvolveu um software para reduzir a burocracia no setor imobiliário.

Completam o novo time a paulista WeUse, que oferece consumo compartilhado de roupas usadas; a mineira Treinus, que presta assessoria em gestão a profissionais de esportes, e a Wellbe, que ajuda empresas a reduzir o custo com saúde e cuidar de seus funcionários.

As outras beneficiadas são a Afropolitan, que reúne grifes afro-urbanas; a Creators, uma rede de criadores com foco em tecnologia e comunicação; e a TrazFavela, um aplicativo para serviços de entrega em áreas periféricas.

 

NEGÓCIOS QUE PRECISAM DE REGISTRO FORMAL

Segundo Barrence, foi identificado um número nove vezes maior de fundadores de startups autodeclarados brancos do que de negros na base de membros do Google for Startups Campus. “Estes são alguns exemplos que ilustram a diferença de oportunidades, cuja origem está na injustiça social e racial sistêmica que temos no país”, disse ele.

O fato de os negros corresponderem a mais da metade da população brasileira, conforme os dados do último censo do IBGE, foi outra fonte de motivação para o Google.

“Sabemos também que essa realidade não se reflete em todas as esferas da nossa sociedade”, comentou Barrence. “Dos negros que estão no mercado de trabalho, por exemplo, 29% são donos dos seus próprios negócios, mas boa parte dessas empresas não têm registro formal, ou seja, sua atuação acaba sendo obrigatoriamente mais limitada.”

O projeto do Google funciona a partir da identificação de novos negócios, aos quais é oferecido capital sem obrigação de contrapartida, o que faz toda a diferença para quem está começando. As empresas beneficiadas podem participar dos programas de aceleração do Google for Startups e são assistidas por um executivo. Contam também com uma agenda de encontros, workshops e mentorias.

“Pensamos também sobre o quanto o Google conseguirá ajudá-las para além do investimento financeiro. Afinal, estamos nos tornando aliados para o restante da jornada dessa startup”, disse o diretor à revista Exame.

A expectativa do Google para o futuro próximo é que o Brasil consiga se mobilizar mais para beneficiar empresas e instituições que estimulam ações em favor da diversidade. “Estamos colocando o fundo de pé agora, mas a nossa intenção é que outras organizações se juntem a nós no futuro”, disse Barrence.

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