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Hábitos alimentares para reduzir emissão de carbono

À medida que a população mundial cresce, o impacto dos alimentos sobre o clima aumenta. Por conta de práticas agrícolas que esgotam recursos naturais e do crescente consumo de carne, o que comemos interfere cada vez mais na saúde do planeta. A produção de alimentos responde hoje por mais de um quarto da emissão de carbono que causa a mudança climática, quando se leva em conta todas as etapas que vão da obtenção do alimento até o prato chegar à mesa. Essas etapas incluem desmatar terras para a agricultura, produzir e aplicar fertilizantes, criar animais, processá-los, embalá-los e transportá-los para que cheguem a nós.

Com base nessas constatações, Sarah Bridle, professora de física da Universidade de Manchester, na Inglaterra, produziu um artigo para a BBC mostrando como podemos, por meio da dieta, reduzir a emissão de carbono e, com isso, retardar a mudança climática. Futuramente, diz ela, o que comemos poderá deixar de ser uma escolha para se tornar uma imposição. Por conta da própria mudança climática, a capacidade de produção de alimentos tende a diminuir, devido aos efeitos do clima sobre a qualidade da terra. Ou seja, haveria menos comida para uma população maior em meio a um clima com variações extremas de temperatura prejudiciais ao cultivo de alimentos.

Bridle usa ciência de dados para estudar cosmologia e produção de alimentos. Ela explica que nem todos os alimentos têm o mesmo impacto sobre a emissão de carbono. Um filé com fritas é vinte vezes mais prejudicial ao meio ambiente do que um prato de batatas com feijão, exemplifica. E mesmo que o feijão cause gases, não é nada que se compare aos gases expelidos pelos bois cuja carne é consumida.

A estudiosa chama atenção também para a importância da época em que fazemos nossas escolhas alimentares. Legumes e verduras sazonais são mais convenientes. Quando alimentos são consumidos fora da época em que são produzidos, isso significa que eles viajaram de avião para chegar a você, o que implica emissão de carbono. Já o transporte de barco tem um impacto sobre o clima cem vezes menor que o transporte aéreo.

 

COZINHA DOMÉSTICA TAMBÉM TEM IMPACTO SOBRE O CLIMA

Bridle sugere que os rótulos dos alimentos informem se eles foram transportados de avião, o que daria ao consumidor conhecimento sobre seu impacto ambiental. Recentemente, lembra ela, o governo dinamarquês anunciou que os alimentos passarão a trazer informações sobre seu impacto climático e emitiu diretrizes recomendando comer menos carne e mais plantas.

A especialista observa que muitos consumidores se preocupam com o plástico da embalagem dos alimentos, que seria menos prejudicial do que se imagina. O impacto climático da produção de pouco mais de meio litro de leite é mais de vinte vezes maior do que o da embalagem de papelão plastificado do leite, afirma. Portanto, não faria muita diferença passar a comprar leite em vidro para reduzir a emissão de carbono.

Muitas pessoas ficarão surpresas ao saberem que a cozinha doméstica também pode ter impacto sobre o clima, diz Bridle. Segundo ela, pesquisas mostram que o uso de forno convencional tem um impacto muito maior que o de micro-ondas. A professora também chama atenção para a importância de evitar o desperdício de comida: além do menor impacto causado pela comida, haverá menos alimentos apodrecendo em aterros sanitários e, portanto, liberando menos metano.

“Meu conselho como cientista de dados”, diz ela, “seria começar a focar nos alimentos que você come regularmente e que causam mais impacto climático.” Se você puder mudá-los, os benefícios climáticos virão com o tempo. Depois, sugere, comece a cuidar das quantidades – “se você puder reduzi-las à metade, já faria uma grande diferença. Mas a maioria das pessoas se sentirá melhor acrescentando coisas novas, e não reduzindo ou se privando de coisas que come regularmente. Portanto, diz Bridle, foque em acrescentar à sua dieta alimentos favoráveis ao clima, como legumes, verduras e feijões – que também fazem muito bem à saúde.

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