Estarrecido com o título? Não fique. Acima de tudo, não fique parado enquanto o seu mundo desmorona a cada bolacha recheada, refrigerante ou “suco” açucarado, peito de peru repleto de corantes, doçuras que apenas fazem você amargar altos e baixos de humor, excesso de produtos animais – carnes e derivados intoxicados de hormônios e remédios que destroem sua flora (microbiota intestinal) e florestas, e a sua disposição! A lista é infinita e a tentação, grande.
“Então, querida escritora, qual a solução?!?”
Nossa sorte? As possibilidades são quase tão infinitas quanto nossos maus hábitos – a começar pela nossa vontade e determinação em dar um basta na nossa autodegeneração. Lembre-se: o seu corpo não é lixeira, então porque consumir lixo e toxinas em quantidades humanamente impossíveis de eliminar?
A saída normalmente está no problema. Você gosta de doce? Pois então, substitua por alimentos com o mesmo perfil: doce. Substituições inteligentes, pois proibição não é solução!
Algumas opções:
Açúcar ⇒ frutas vermelhas, tâmaras, uvas congeladas (se não forem orgânicas, podem estar muito contaminadas com veneno/agrotóxicos), maçã verde, cenoura crua (além de docinha, ajuda a eliminar a ansiedade geralmente atrelada ao desejo por doces; mas, e para adoçar algumas bebidas e elaborações? Melado (o verdadeiro não, o melaço!), xarope de batata yacon ou proveniente do coco, açúcar de coco. Esteja certo da procedência.
Chocolate ⇒ acima de 70%. Não gosta? Eu também de-tes-ta-va! Como diz Roberto Carlos, “costume”! Comecei salpicando com açúcar demerara o chocolate (só um pouquinho); até que um dia acostumei. Para dizer a verdade, nem ligo mais para chocolate.
Refrigerantes ⇒ kombuchas (de qualidade, não exageradamente açucaradas), águas naturalmente gaseificadas, como a San Pellegrino na Itália e São Lourenço no Brasil, com limão, ou beba 32 copos de água – quantidade aproximada de água para neutralizar os resíduos danosos do “refri”.
Farinhas ⇒ primeiro, como em todos os ingredientes, devem ser de excelente qualidade para não virem repletas de fungos; substitua, sempre que possível por farinhas sem glúten (arroz integral, grão de bico, linhaça, aveia, amêndoas…) com baixo índice glicêmico (ricas em fibras e/ou proteicas).
Queijos ⇒ já existe grande variedade de opções (saborosas) veganas. Esses queijos também derretem.
Leites ⇒ leites de aveia, amêndoas, quinoa… É muito fácil de fazer – eu prometo.
Carnes ⇒ reduza para 3 vezes na semana (lembre-se, 3 refeições, não 3 dias inteiros com carnes); depois reduza para 2 vezes e, quem sabe, apenas em ocasiões muito especiais (ou nem isso). Presuntos e outros embutidos são gordura animal – reduza.
Óleos e manteiga ⇒ de coco prensados a frio, azeites de boa qualidade também prensados a frio e ghee (manteiga clarificada).
Álcool ⇒ já é bastante fácil encontrar um grande leque de Mocktails (drinks sem álcool). São deliciosos e disfarçam que é uma beleza! Quase dão aquele “barato” (efeito placebo), livres de ressaca!
Sorvetes ⇒ frutas congeladas batidas com alguma gordura tipo leite de coco. Uma delícia. Juro.
Sal ⇒ sal de temperos, curries, mas, parcimônia!
Orgânicos x não orgânicos
Obs.: Existem muitos produtores locais que entregam em casa (sim, existe variedade). No Facebook e na Internet, é fácil encontrar opções viáveis e cômodas.
Fonte: Você pode ser mais feliz comendo, cap. “Vilões”, Ed. Integrare. Compra online.