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Um olhar astrológico sobre o ano que começa

É certo que, depois das turbulências de 2020 e 2021, estejamos desejando e esperando tempos melhores para o ano que começa. Embora ainda não seja o momento em que esses tempos irão chegar, teremos um breve “oásis” astrológico entre os meses de março e abril. Vamos às explicações:

O principal aspecto astrológico de 2022 vai ser o mesmo que predominou em 2021: a tensão entre os planetas Saturno e Urano, cuja última quadratura (o temido ângulo de 90 graus) no ano que passou aconteceu na véspera do Natal.  Eles ainda vão se “estranhar” três vezes ao longo de 2022, embora essa tensão possa sofrer um certo alívio a partir do final de fevereiro, quando Saturno se adianta um pouco no signo de Aquário e diminui a fricção com Urano, pelo menos até o mês de junho. Daí em diante, Saturno recua no Zodíaco enquanto Urano se adianta em Touro, e os dois voltam a se estranhar ao longo de todo o segundo semestre, com o ângulo se tornando mais tenso à medida que chega o fim de 2022.

As características mais notáveis dessa configuração podem ser percebidas em várias situações que testemunhamos em 2021: o descompasso que vimos no planeta entre conservadores e progressistas; a desorganização logística da distribuição de vacinas no mundo; a polarização constante entre as diferentes forças do espectro político, além de vários outros conflitos, tanto locais quanto internacionais.

Podemos considerar que Saturno simbolizaria o passado e Urano o futuro; com os dois em ângulo de tensão, esse conflito entre duas visões bem distintas da vida e do mundo se acirra e se radicaliza.

Mas vamos ao “oásis” que se anuncia entre março e abril: justamente na época em que a quadratura entre Urano e Saturno se afrouxa mais por causa do afastamento de Saturno, acontece um encontro muito auspicioso entre Júpiter e Netuno no signo de Peixes. Esse encontro demora mais de 160 anos para se repetir e envolve os dois regentes de Peixes, o antigo (Júpiter) e o moderno (Netuno). Reflexos na área da espiritualidade e das artes em geral podem ser esperados por conta desse grande encontro, assim como progressos no campo da saúde pública, com a possibilidade da descoberta de novos medicamentos para combater a pandemia que ainda deve nos acompanhar ao longo de 2022, cada vez com menos casos graves por causa da vacinação.

É sempre bom lembrar que a dualidade da vida na terceira dimensão também traz muitas vezes o lado escuro de uma configuração planetária, então alguns surtos de contágio ainda podem ser esperados por causa dessa conjunção, assim como manifestações de radicalismo religioso, e até mesmo uma maior incidência de surtos psiquiátricos nas populações. Excessos no uso de substâncias psicoativas podem ser um outro sinal do lado escuro da Força…

Para terminar, é bom lembrar de uma outra referência muito importante para o entendimento da Astrologia Mundial, que é o Índice Gouchon-Barbault, elaborado pelos astrólogos franceses Henri Gouchon e André Barbault. A curva descendente do índice só se encerra em dezembro de 2022, portanto ainda temos um ano inteiro pela frente até que cheguemos ao fundo do “vale” do gráfico e comecemos a recuperação e a renovação tão esperada.

Como se diz popularmente, é na hora das crises que encontramos as melhores oportunidades de crescimento. Vamos crescer então. Feliz 2022!

 

Waldemar Falcão, músico e astrólogo. 

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