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A saúde de centenários a serviço da ciência cognitiva

Pesquisadores do Hospital Universitário de Amsterdã estão acompanhando a evolução de 332 idosos com mais de 100 anos que conservam a saúde mental. Estudando a capacidade cognitiva dessas pessoas, eles esperam identificar fatores de riscos para doenças degenerativas e, com isso, aprimorar tratamentos para pacientes com distúrbios como demência e Alzheimer.

À frente do estudo, a bioquímica Henne Holstege afirmou ao El País que sua equipe analisou o genoma desses centenários saudáveis e constatou a presença de elementos genéticos protetores. Embora proteínas relacionadas ao Alzheimer tenham se acumulado em seus cérebros à medida que a idade avançou, eles se mostram resistentes aos fatores de risco, explicou ela.

Holstege disse que ela e sua equipe querem descobrir “quais são os mecanismos moleculares que mantêm a saúde mental no longo prazo e qual é o papel desempenhado pela herança”. Segundo a cientista, algumas pessoas chegam a 110 anos com boa capacidade cognitiva. São os chamados supercentenários.

A pesquisa teve início em 2013, quando pesquisadores começaram a visitar uma vez por ano os idosos que participam do estudo. Eles avaliam capacidade de atenção, percepção, compreensão e memória. Também colhem amostras de fezes para análise. Aproximadamente três quartos dos centenários são mulheres, e mais da metade do total leva uma vida independente. A média de idade entre eles é de 100,5 anos.

 

HÁBITOS SAUDÁVEIS SÃO PONTO COMUM ENTRE CENTENÁRIOS

Os estudiosos sequenciaram o genoma dos idosos e o compararam com o de outros que têm distúrbios degenerativos, numa parceria com o Centro para Alzheimer, em Amsterdã. Com isso, eles identificam variantes genéticas que protegem a saúde cognitiva dos centenários. O genoma, explicou Holstege, é uma ferramenta que permite entender o que há de errado no cérebro degenerado, já que 60% a 80% dos distúrbios de memória são determinados por fatores genéticos.

Alguns idosos do grupo venceram o câncer e a Covid-19. “Vemos que os centenários mantiveram a eficácia da resposta imune e procuramos saber como eles resistiram ao declínio das defesas contra as doenças para, dessa forma, proteger aqueles que têm risco de deterioração mental”, disse a pesquisadora.

A Holanda não integra a lista de Zonas Azuis do mundo – lugares onde pessoas superam a média de idade do entorno, e que incluem Califórnia, Costa Rica, Grécia, Itália e Japão. Mas não faltam centenários em boa forma entre os holandeses. No ano passado, o Escritório Central de Estatísticas contou 2.006 mulheres e 392 homens com 100 anos ou mais.

Hábitos saudáveis são um ponto em comum entre os idosos saudáveis que são objeto do estudo na Holanda. Muitos dizem que exercícios físicos ajudam a envelhecer. A genética também ajuda: a longevidade é registrada também em pais, irmãos e outros parentes.

Uma senhora de 102 anos que participa do estudo mora sozinha, pratica natação, anda de bicicleta, dirige seu carro por curtas distâncias, joga bridge, tem uma dieta equilibrada e mantém uma relação próxima com as duas filhas, os seis netos e os 14 bisnetos. Já um senhor de 102 anos, que sempre praticou esportes, usa um triciclo para visitar a filha, que mora a sete quilômetros de distância.

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