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Alimentos ultraprocessados: riscos para corpo e mente

O ser humano consome alimentos processados desde que decidiu cozinhá-los em fogo, há mais de 400 mil anos. Com o advento da agricultura – 10 a 15 mil anos atrás – a prática se tornou mais comum. Nossos ancestrais fermentavam leite e salgavam carnes para conservá-las. Como, quando e por que os alimentos processados se tornaram, então, tão nocivos à saúde, como atestam especialistas? Na verdade, eles se referem principalmente aos alimentos ultraprocessados.

Processos de conservação, fermentação e pasteurização costumam tornar os alimentos saborosos. Isso acontece também quando eles são ultraprocessados, mas nesse caso eles são transformados quimicamente a ponto de ficar irreconhecíveis, e não alterados por métodos de cozimento como os que utilizamos em casa.

Num experimento para a BBC, o médico Chris Van Tulleken comeu alimentos ultraprocessados durante um mês. Findo o período, ele estava dormindo mal, tinha azia, lentidão, constipação, hemorroidas e engordara sete quilos. “Eu me senti dez anos mais velho”, afirmou, atribuindo os problemas de saúde ao que deixara de comer.

Uma pesquisa realizada em paralelo ao experimento de Tulleken mostrou que quem come muito alimento ultraprocessado ingere pelo menos 500 calorias a mais por dia, em comparação a quem os come em pouca quantidade. Constatou também um aumento do nível do hormônio da fome e uma redução do nível hormônio da saciedade. Outros estudos já indicaram maior propensão a males como doença cardíaca, diabetes, alguns cânceres e depressão.

 

ÁREAS DE RECOMPENSA DO CÉREBRO SÃO AFETADAS

Para a nutricionista Emma Becket, nossa paixão por gorduras e carboidratos representa uma “ressaca da evolução”. Ela explica que os alimentos ultraprocessados são desenvolvidos para atingir nosso “ponto de felicidade”, ou seja, “o nível perfeito de sal, gordura e/ou açúcar”, bem como para se aproximar do nosso ponto de “saciedade sensorial específica”, em que os sentidos ficam sobrecarregados e você não quer mais comer. Por isso, eles mexem com a nossa mente.

No experimento de Tulleken, exames de sua atividade cerebral mostraram que as áreas de recompensa do cérebro tinham se conectado às áreas de comportamento automático e repetitivo. Seu cérebro ficou viciado em alimentos ultraprocessados. Comê-los “se tornou algo que meu cérebro simplesmente me diz para fazer, sem que eu mesmo queira”, disse ele.

Becket afirma que os alimentos ultraprocessados também podem desencadear um mecanismo chamado “viés de otimismo”. Levam a sentimentos positivos imediatos. As consequências negativas, porém, não demoram. Ela lembra ainda que esses alimentos acabam sendo a opção de muita gente porque são baratos, facilmente disponíveis e não exigem preparo. Soma-se a isso o marketing agressivo que os cerca.

A nutricionista chama atenção ainda para a ocorrência de um estresse crônico, que pode mudar o apetite por doces e alimentos gordurosos e salgados e afetar a disposição para encontrar alimentos mais saudáveis. Ela alerta: “A comida é mais do que apenas uma necessidade, é parte da nossa alegria, cultura, sociedade, socialização e muito mais. Só precisamos ajudar as pessoas a equilibrar felicidade e saúde.’

Fonte: BBC

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