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Ansiedade e alergias alimentares em crianças

Uma das maiores dificuldades enfrentadas por pais de crianças com alergias alimentares é não transferir suas próprias ansiedades para os filhos. Como essas alergias são assustadoras, cabe aos pais desenvolver estratégias para não incutir o medo nas crianças.

Segundo uma pesquisa recemte envolvendo entrevistas com alergistas, a comunicação ponderada e equilibrada pode ajudar ciranças com alergias a lidar com seus medos. O objetivo das entrevistas foi, em parte, obter as perspectivas desses profissionais sobre os principais fatores que contribuem para o aumento da ansiedade em pacientes alérgicos a alimentos.

Os alergistas disseram que os principais fatores que contribuem para o aumento da ansiedade em crianças com alergias alimentares incluem medo da agulha auto-injetora de adrenalina, medo de anafilaxia e apreensão ap participar de desafios alimentares orais ou imunoterapia oral. E embora as reações alérgicas e a epinefrina possam ser assustadoras e perturbadoras, essas experiências muitas vezes são oportunidades de enfrentamento positivo. Por exemplo, o uso bem-sucedido de adrenalina traz alívio depois de uma crise.

Medo do desconhecido

Os alergistas observaram que, principalmente em crianças menores, a criança pode não estar especialmente ansiosa, mas os pais estão. Eles também disseram que os desafios alimentares, nos quais pequenas quantidades de alimentos às quais uma criança pode ser alérgica são introduzidas em quantidades cada vez maiores, são uma oportunidade para as famílias diminuirem o medo do desconhecido.

Como as crianças compreendem intuitavamente o estado emocional dos pais, sua ansiedade geralmente reflete o nível de ansiedade de seus pais. Cabe aos pais reconhecer como estão se comunicando com seus filhos sobre alergias alimentares. Às vezes os pais procuram aconselhamento sem a criança, porque isso os ajuda a cuidar da criança e da família ao mesmo tempo. Um alergista sugeriu que os pais usassem um diálogo tranquilizador como “vamos passar por isso juntos” com os filhos, em vez de expressar sua própria ansiedade pelo medo.

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