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Astrologia no desenvolvimento infantil

Educar uma criança é uma tarefa difícil. Entender a sua dinâmica, suas características, suas necessidades, requer um tempo de convivência e um olhar muito apurado para fazer tal diagnóstico.

No livro Identidade Humana: O que nos diferencia e como aproveitar? (Editora Debate, 2018, versão em espanhol)  Remo H. Largo, pediatra suíço, diretor do Departamento de Crescimento e Desenvolvimento do Hospital Infantil da Universidade de Zurique,  que vem aplicando seus conhecimentos há mais de três décadas, com base nas singularidades de cada indivíduo, defende nessa sua investigação, que devemos assumir e compreender a nossa diversidade não apenas como fundamento da evolução em si, mas também como base da nossa existência.

Todo ser humano é um ser único e cada criança tem de ser reconhecida em suas necessidades básicas, como proteção, afeto e autorrealização. Segundo o pediatra, o enorme desafio é levar uma vida em harmonia com as características particulares de cada pessoa, desde o nascimento até a velhice.

Na sua opinião, todos nascem com uma quantidade definida de potencial em diferentes campos – matemática, esportes, artes – e as crianças devem ser encorajadas a realizar seu potencial, para se tornarem adultos satisfeitos consigo mesmo, realizando atividades e buscando um caminho profissional que se coaduna com sua natureza. Ele chama isso de “Princípio do Ajuste”: “Todo ser humano, com suas necessidades e talentos individuais, deve se empenhar para viver em harmonia com seu ambiente.” E ainda defende que o sistema educacional precisa ser revisto para permitir mais “aprendizado autodirecionado”, ou seja, criar um modo que possa direcionar a criança para uma atividade que ela tenha mais facilidade, desenvolvendo o seu potencial.

Sobre esse ponto de vista, devemos trazer o conhecimento da astrologia. O desenho do mapa astral de uma criança, calculado no exato momento em que saiu da barriga de sua mãe e respirou pela primeira vez, nos traz por meio dos signos e da posição dos planetas que estavam no céu neste momento, o seu ritmo de ser mais natural. Por estes posicionamentos, podemos identificar se a criança é mais ativa ou mais quieta, se há mais facilidades para as artes, ou para um esporte, ou para a área científica e quais as suas tendências mais naturais.

A experiência com a análise do mapa astral vem nos mostrando ser um instrumento eficaz para auxiliar os pais na educação e no desenvolvimento de seus filhos.  Segundo os estudos de renomados psicólogos, até os dez anos de idade a criança está buscando a sua identidade. Se nesse caminho a forçarmos a realizar uma atividade, seja um esporte, um aprendizado musical, que ela não tem aptidão, isto só vai prejudicá-la nesta busca de se encontrar, de desenvolver sua autoestima.

Todas as crianças irão se tornar adultas e reeducar um adulto é muito mais difícil. Cabe aos pais e professores, saberem respeitar ou mesmo conter as características quando essas comprometem o convívio em comunidade, para ajudarem a criança a desenvolver sua autoestima e se posicionar melhor em sociedade, para não se tornar uma pessoa frustrada, insegura consigo mesma.

Por Lilian Fontes

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