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Ciência aponta benefícios da natação para o cérebro

Os benefícios da natação para a saúde têm sido amplamente demonstrados em pesquisas. Mais do que outros exercícios aeróbicos, trata-se de uma atividade que melhora a memória, a capacidade cognitiva, a resposta imunológica e o humor. Além disso, ajuda a formar conexões neurais no cérebro e consertar danos causados pelo estresse.

Cientistas ainda tentam entender a origem desses benefícios, em especial os efeitos positivos sobre o cérebro, afirma a neurobióloga americana Seena Mathew. Em artigo publicado originalmente no site de notícias acadêmicas The Conversation e divulgado na BBC, ela se dispõe a explicar o que se sabe sobre essa capacidade única da natação.

Especializada em fisiologia cerebral, Mathew diz ser ela própria uma entusiasta do bom condicionamento físico proporcionado pela natação, capaz de passar horas na piscina durante o verão. É também uma mãe que, como outras, gosta de observar os filhos brincando na água. Se os pais soubessem dos benefícios da natação para a saúde mental, diz ela, provavelmente se animariam mais a pular na água com as crianças.

 

CRIAÇÃO DE NOVOS VASOS SANGUÍNEOS

A bióloga diz que a ciência ainda não sabe bem qual seria “o ingrediente secreto da natação”, mas reconhece os benefícios cardiovasculares da atividade. Como envolve os principais grupos musculares, a natação leva o coração a trabalhar mais, aumentando a circulação sanguínea e até levando à criação de novos vasos sanguíneos (neurogênese).

“Agora, há evidências claras de que exercício aeróbico pode contribuir para a neurogênese e desempenhar um papel fundamental em ajudar a reverter ou reparar danos aos neurônios e suas conexões em mamíferos e peixes”, afirma a especialista.

Mathew cita pesquisas segundo as quais uma das principais formas de promover essas melhorias no cérebro se dá por meio de uma proteína chamada fator neurotrófico derivado do cérebro. Essa proteína estimula a plasticidade neural – a capacidade do cérebro de mudar – e aumenta a capacidade cognitiva.

Cita também pesquisas com seres humanos que relacionaram a concentração dessa proteína ao aumento do tamanho do hipocampo, área do cérebro associada ao aprendizado e à memória.

O exercício aeróbico, explica a bióloga, também incentiva a liberação de neurotransmissores como a serotonina, conhecida por reduzir a depressão e a ansiedade e melhorar o humor. E a maior intensidade do fluxo sanguíneo promovida pela natação ajuda ainda a liberar endorfina, o hormônio da euforia que costuma ser relatada após o exercício.

 

EM CRIANÇAS, MELHORA DO APRENDIZADO

A bióloga relata ainda que pesquisas com ratos foram capazes de mostrar como a natação colabora para manter neurônios vivos e reduzir impactos cognitivos do envelhecimento. O exercício, diz ela, melhora a memória de curto e longo prazo, e isso em pessoas de todas as idades.

Um estudo mostrou que os nadadores têm mais velocidade mental e atenção do que aqueles que não nadam. Uma outra pesquisa comparou a cognição de atletas em atividades dentro e fora da água. Verificou que vinte minutos de nado de peito em intensidade moderada foram suficientes para melhorar a cognição mesmo daqueles que não costumavam se exercitar na água.

Em relação às crianças, a constatação é de que a natação melhora o aprendizado e fortalece o cérebro. Um estudo com crianças de 6 a 12 anos verificou que o aprendizado de palavras foi mais preciso entre aquelas que nadavam do que entre aquelas que realizaram outras duas atividades testadas: colorir e praticar um exercício anaeróbico semelhante ao CrossFit.

“Durante séculos, as pessoas estiveram em busca de uma fonte da juventude”, afirma Mathew. “A natação pode ser o mais próximo que podemos chegar.”

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