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Cinco mil municípios do Brasil já usam energia solar

O Brasil alcançou um marco em sua disposição para usufruir da imensa incidência solar em seu território – uma das maiores do mundo. A geração de energia solar fotovoltaica (GDFV) já atinge 5 mil municípios. Isso significa que 89,9% das cidades brasileiras têm ao menos um sistema desse tipo em funcionamento. Passa de 3.538 megawatts (MW) a potência instalada de GDFV no país.

Temos 294.532 sistemas conectados por energia solar – limpa e renovável – que beneficiam 367.850 consumidores. Essa conquista significa menos emissões de CO2, menor custo de energia e mais qualidade de vida para os usuários. Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Altovoltaica (Absolar), esse tipo de geração trouxe ao país, desde 2012, R$ 17,2 bilhões em investimentos e mais de 102 mil empregos.

Embora tenha caído bastante, o custo para a instalação de painéis solares continua sendo o maior inibidor do aumento de novas adesões ao uso de energia solar no Brasil. O segundo país no mundo com maior potência instalada de GDFV é o Japão, com 55,5 gigawatts (GW). Ali, o impulso veio da economia e do desenvolvimento tecnológico. Comparada ao Brasil, a exposição do território japonês ao sol é bem inferior.

O ranking mundial é liderado pela China, com 175 GW. Em terceiro lugar estão os Estados Unidos (49,6 GW), seguido de Alemanha (45,9 GW) e Índia (26,8). São números que mostram o longo caminho que ainda temos pela frente.

Um dos maiores impulsos ao setor no Brasil se deu a partir de 2013, quando a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) abriu a participação da energia solar nos leilões de energia. De lá para cá, a fonte tem conquistado espaço na matriz elétrica brasileira. Ainda de acordo com a Absolar, o preço médio do MG-hora da energia fotovoltaica caiu mais de 80% entre 2013 e 2019.

 

PREDOMÍNIO DE INSTALAÇÕES INDIVIDUAIS

Em 2019, a energia solar ultrapassou a potência instalada da energia nuclear. Hoje, está em quarto lugar entre as maiores geradoras de energia do país, onde 83% da matriz elétrica é renovável, segundo o Ministério das Minas e Energia.

A maior parte de nossa energia vem de usinas hidrelétricas (63,8%), seguida pela energia eólica (9,3%), biomassa e biogás (8,9%) e, por último, a solar, com 1,4%. O governo tem planos para o setor: o último Plano Decenal de Energia prevê o acréscimo de 15 GW de usinas solares até 2029.

Embora o custo continue alto para a grande maioria dos brasileiros, o que mais tem estimulado o crescimento da tecnologia de energia solar no país é a contínua queda dos preços, seja em projetos centralizados ou na instalação individual de painéis solares em telhados.

Segundo o site The Greenest Post, o maior vetor de expansão da energia solar por aqui vem dos consumidores individuais. São eles os que mais investem nesses sistemas, para baratear contas de luz.

Após o gasto inicial, que com o tempo se paga, as placas solares são a forma mais barata de geração de energia elétrica. E é este o motivo que alçou o setor à liderança mundial entre as fontes de energia limpa. Os atrativos são muitos, como ressalta a Absolar:

  • As placas solares só necessitam de água para a limpeza dos painéis.
  • A conversão da luz solar em energia não emite nenhum tipo de gás.
  • A energia fotovoltaica ocupa um espaço subutlizado, o telhado.
  • O sistema não provoca desmatamento.
  • O material usado tem vida útil de 25 anos e pode ser reciclado, quando descartado corretamente.
  • O impacto visual é mínimo.
  • O funcionamento é silencioso.

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