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Cynthia Howlett e o equilíbrio entre dieta e exercícios

A associação entre uma alimentação saudável e a prática de esportes é um norte na vida da nutricionista Cynthia Howlett. Na próxima segunda-feira, 9 de novembro, ela falará sobre o propósito de uma alimentação equilibrada na I Jornada da Transformação R.evolution Club. Com a autoridade de quem sabe manter a boa forma, a carioquíssima Cynthia abordará temas como ganho e perda de peso e a manutenção de uma dieta adequada para uma longevidade saudável.

Você pode antecipar algo sobre sua palestra, sobre o propósito de uma alimentação equilibrada?

Vou abordar os principais aspectos do nosso propósito quando nos alimentamos. Desde a parte física, para quem quer emagrecer ou ganhar peso, até a parte emocional, os prazeres, ansiedades e o todo da alimentação, que vai da questão mais sustentável à saúde integral.

O que mais pretende abordar?

Quando nos alimentamos, nossa proposta não se restringe a nós mesmos. Há aspectos que vão desde onde vem o alimento até para onde ele vai. Também vou falar da longevidade, em ter saúde por mais tempo. E viver mais. Então vou falar dos alimentos relacionados à longevidade, da questão do jejum intermitente e da importância da atividade física nesse contexto.

Você é advogada, jornalista e nutricionista. Qual desses lados predomina na Cynthia?

Eu me formei em direito e depois fiz jornalismo. Trabalhei na televisão e agora estou na nutrição, profissão que mais exerço. Atendo em consultório e trabalho para várias empresas. Sou consultora da GastroService (empresa do ramo de refeições coletivas) com escolas. Então também trabalho com nutrição infantil.

Como começou a sua ligação com a nutrição?

A nutrição veio naturalmente. Minha família sempre teve uma alimentação balanceada e praticou esportes. Eu também pratico esportes, desde cedo. Participo de competições, em várias modalidades, o que me ajudou a buscar uma alimentação equilibrada. O prazer com a nutrição surgiu mesmo quando eu trabalhava como jornalista, no GNT. Fui me interessando pelo tema e resolvi estudar nutrição para ter um melhor embasamento nos programas.

Você se diversificou na nutrição?

Sim. Fiz uma especialização em nutrição esportiva, que eu gostava muito, e agora estou no universo da alimentação infantil. Depois de ter filhos, o olhar da alimentação dentro de casa muda.

Você segue alguma regra alimentar?

Pessoalmente, não como carne vermelha nem frango há uns 20 anos. Também não consumo frituras ou refrigerantes. Mas continuo comendo peixe, de vez em quando. Acredito no equilíbrio da alimentação. No consultório, não sigo nenhuma vertente, vou de acordo com o objetivo e a filosofia de cada um. O nutricionista tem de se adaptar da melhor forma possível à dieta das pessoas.

O que acha do veganismo?

Acho que a alimentação vegetariana pode ajudar a salvar o planeta, porque temos de ter uma alimentação mais consciente, mais sustentável. O equilíbrio poderia ser uma saída. O problema é que não vejo esse equilíbrio. Acho, então, que as novas gerações veganas estão aí para ajudar.

Como vê agora o Rio, comparado à época em que que você lançou Alma do Rio (Editora Réptil)?

Lancei o livro há mais de três anos. Teve duas edições. Tenho essa paixão pela cidade, nasci aqui, amo o comportamento do carioca, o modo de viver, de se relacionar, de se comunicar. Também falo dos cantos do Rio, dos segredos, lugarezinhos interessantes, fora da rota turística. É o meu olhar, uma declaração de amor à cidade. Nunca vi o Rio tão abandonado, com o prefeito e a política relaxados. Também temos que cuidar, não adianta só botar a culpa nos outros. Porém, temos de ter sempre uma esperança.

Você continua praticando exercícios?

Sim. Para mim é tão importante quanto escovar os dentes. Faz parte da minha rotina diária pelo menos uma hora de exercícios. Gosto muito de corrida, natação, dança e alongamento, vou variando.

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