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Empresa faz embalagens de mandioca que viram adubo

Quem é capaz de resistir a uma mandioca frita e crocante? Ou a se deliciar com uma tapioca, subproduto dessa raiz que está na base alimentar dos brasileiros? Pois a startup Fui Mandioca inventou uma nova utilidade para a planta: a produção de embalagens 100% biodegradáveis e compostáveis: em três meses, transformam-se em adubo.

“A inspiração do negócio é a embalagem mais perfeita que existe: a casca de uma fruta”, disse o CEO da empresa, Stelvio Mazza, ao site Empresas e Negócios. “Seguimos a ideia de que o que vem da terra, volta para a terra. Não geramos lixo porque a embalagem vira adubo depois.”

A matéria-prima da embalagem é a fécula da mandioca brava, por ser renovável. Não se trata, portanto, da mandioca comestível. Outros parâmetros marcaram pontos na hora da escolha. A produção de um copo de trezentos mililitros feito de mandioca requer uma quantidade de água cem vezes menor do que aquela usada na fabricação de um copo de plástico – e 480 vezes menor em comparação ao copo de papel.

“A mandioca brava é destinada para a indústria, como a têxtil e de fabricação de cola, porque ela seria tóxica na alimentação”, explicou o empreendedor. “Nós utilizamos a fécula da mandioca, que já é a mandioca depois de uma transformação.”

 

CLIENTES SÃO EMPRESAS COM PREOCUPAÇÃO AMBIENTAL

A empresa precisou desenvolver suas próprias máquinas para fabricar as embalagens, inovando em tecnologia. O esforço está sendo recompensado: a procura tem sido maior que a capacidade de produção. Os maiores clientes são restaurantes veganos e sorveterias naturais.

“Somos um produto de nicho porque não conseguimos vender para qualquer estabelecimento”, disse Mazza. “As empresas que nos procuram se preocupam com uma causa ambiental e querem associar suas marcas a um conceito sustentável.”

O preço do copo de mandioca varia de R$ 0,60 a R$ 2,90, dependendo do tamanho. A startup lançou também uma linha de potes para sorvete que se dissolvem em vinte dias quando em contato com a água.

Não por acaso a Manihot esculenta, planta nativa da América do Sul, tem sido chamada de “rainha do Brasil”. Seu plantio está disseminado por todo o país, onde ela é conhecida por nomes diversos, como macaxeira, aipim, castelinha, uaipi, maniva e maniveira.

A mandioca é tida como a terceira maior fonte de carboidratos dos trópicos, após o arroz e o milho. Tem sido um dos principais alimentos básicos de países em desenvolvimento e está presente na dieta de mais de meio bilhão de habitantes do planeta.

Conforme a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), a mandioca é plantada em mais de cem países, sendo os maiores produtores a Nigéria, Tailândia, Brasil, Indonésia, Angola, Gana e a República Democrática do Congo. No Brasil, os maiores produtores são os estados do Pará, Paraná, Bahia e Maranhão.

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