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Gestos de afeto amenizam sofrimento em hospitais

Em meio a tanto esforço e dedicação para combater a Covid-19, profissionais de saúde têm sido capazes de pequenos gestos de afeto para tornar mais leve a internação de pacientes – bem como suas próprias jornadas de trabalho extenuantes. De comemorações improvisadas a apresentações musicais, estas iniciativas são capazes de aliviar a dor e a solidão em ambientes hospitalares.

Diversos exemplos desses gestos sensíveis foram reunidos em reportagem de Beatriz Jucá para o El País. No Hospital Universitário de Brasília, a reumatologista Isadora Jochims teve a ideia de criar o que chama de “prontuário afetivo”. Ao preencher o boletim médico de um paciente intubado, ela pergunta aos familiares sobre hobbies, gosto musical e hábitos dele.

Assim, cada leito passou a ser acompanhado não só por um prontuário que esclarece o estado de saúde do paciente, ou se há necessidade de oxigênio ou transfusão de sangue, mas também de uma folha de papel informando, por exemplo, que ele gosta de Raul Seixas e é torcedor do Palmeiras.

Esse registro das preferências de um paciente é capaz de, no momento oportuno, proporcionar-lhe momentos de alegria e até acelerar o processo de recuperação. “Na hora que coloquei o primeiro prontuário afetivo houve comoção da equipe”, contou a médica ao El País. “Os enfermeiros e fisioterapeutas, que atuam mais no cuidado direto, passaram a colocar as músicas preferidas deles.”

 

CELEBRAÇÃO DE CASAMENTO EM HOSPITAL DE FORTALEZA

No Hospital Leonardo da Vinci, em Fortaleza, a merendeira Tatiana dos Reis da Silva respirava por meio de um cateter, mas só pensava no marido. Este, internado em outra enfermaria, também lamentava o isolamento. Eles não podiam comemorar os 22 anos de casamento civil. Era a primeira vez que se viam obrigados a manter uma separação física. Os  planos de um casamento religioso em 2020 haviam sido adiados por causa da pandemia.

Enfermeiros e cuidadores não custaram a encontrar uma solução para a situação. Logo, Tatiana estava desfilando pelos corredores do hospital numa cadeira de rodas com seu cilindro de oxigênio, mas de bata amarela e véu branco improvisado com uma roupa hospitalar. Funcionários cantarolaram a marcha nupcial. Ela se encontrou com o marido na enfermaria masculina e, pela tela de um celular, um padre abençoou a união do casal.

“Meu sonho era ter mais de dez padrinhos e madrinhas, e eu tive. Foram os profissionais de saúde”, comentou a paciente. A comemoração durou vinte minutos, com direito a bolo confeccionado por nutricionistas – respeitando as restrições alimentares – e decoração com balões brancos e azuis. “Foi lindo, um momento mágico”, disse a noiva.

A psicóloga Bruna Rios, que acompanhou a celebração, comentou: “Quando a gente fica sabendo de algo importante ao paciente, a gente tenta fazer algo para diminuir um pouco a solidão. Temos as chamadas de vídeo, mas ver a família e ter esses momentos é sempre muito bom para a ansiedade do paciente.”

Também no Hospital Leonardo da Vinci, o enfermeiro Marcos Oélio inventou uma forma de alegrar os pacientes. Ele percorreu os corredores tocando saxofone, acompanhado por um colega ao violão. Pacientes os saudaram pelas portas entreabertas das enfermarias. “A gente faz achando que é algo tão simples e na hora vê como é importante”, disse Oélio. “A toda hora me vinha um arrepio. Espero poder viver isso mais vezes.”

 

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