Ficamos constantemente atordoados pela sensação de que perdemos tempo demais em frente às telas. Uma pessoa passa, em média, pelo menos 1/6 de seu dia com um celular na mão, conectada à internet. Esse tempo só aumenta se for considerado o trabalho em frente aos computadores, Smart Tvs e tablets. No geral, concluímos que essa exposição à tecnologia é negativa e estressante, mas não queremos abrir mão das facilidades que vêm com ela. Felizmente, este cenário já está se alterando, e para melhor.

A tendência para o futuro é que a presença da tecnologia em nosso mundo seja cada vez mais discreta. Continuaremos conectados, mas não necessariamente a versões mais atualizadas dos aparelhos que usamos hoje em dia. Os investimentos tendem a se voltar para a internet das coisas, com os assistentes virtuais como Alexa e Siri, que tomam a frente do contato com a internet sem que o usuário precise se preocupar com as minúcias.

Para diminuir o tempo de exposição às telas, novas tecnologias estão sendo desenvolvidas, como o nano holograma apresentado em 2017 pela RMIT University e o Instituto de Tecnologia de Beijing. Esse nano holograma pode ser visto sem óculos 3D e é 1.000 vezes mais fino que um cabelo humano. Ele é fabricado usando um sistema de gravação a laser simples e rápido, o que torna o design adequado para uso em larga escala e fabricação em massa. A visualização dos dados é feita através de uma projeção visual de tamanho ajustável. Na prática, isso significa que a extensão da tela do dispositivo eletrônico do usuário é irrelevante.

Essas mudanças sinalizam a criação de um mundo em que o contato com a tecnologia aumentará, mas será feito de forma progressivamente menos opressiva. A presença desses aparelhos ocupará o pano de fundo de nossas vidas, auxiliando no desenvolvimento de tarefas diárias, permitindo que tenhamos mais tempo para nos dedicar a tarefas que nos trazem mais felicidade.