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Shopstreaming, a venda em live que inova o comércio

Se você já se habituou a substituir as compras presenciais pelas remotas, por exigência da pandemia, e acha que chegou à mais moderna opção de consumo, não perde por esperar. A última palavra para compras na internet é o shopstreaming, ou comércio ao vivo. Trata-se de uma combinação de streaming de vídeo com e-commerce que está inovando o setor de varejo e os hábitos do consumidor. Em princípio, torna tudo mais prático e divertido.

As vendas são feitas em lives, que podem ser recheadas de entretenimentos. Imagine uma reinvenção do canal de TV Shoptime, de vendas ao vivo. É como se a modalidade tivesse evoluído, passando a envolver redes sociais. O Instagram se presta bem ao shopstreaming, mas também o Facebook, o YouTube e o Twitch.

A moda veio da China, onde um shopping já vez transmissões ao vivo com doze horas de duração e 130 mil espectadores. Em geral, você assiste a um vídeo ao vivo, conduzido por um apresentador treinado a lhe oferecer produtos ou serviços por preços supostamente atraentes. No Brasil, a marca Americanas já experimentou a novidade.

O diretor-executivo da agência digital Nacionalvox, Gustavo Trentini explica no site da agência que o shopstreaming “combina uma experiência de compra imersiva, em tempo real, interativa, experimental e envolvente”.

Durante as transmissões, links para os produtos são postados na seção de descrição do vídeo, facilitando as transações. E os consumidores podem interagir no processo, como se estivessem na loja diante do vendedor, por meio de funções de bate-papo, o que lhes permite obter mais informações sobre as mercadorias. Na China, o site de compras online Taobao, do Alibaba, já soma 755 milhões de usuários.

Segundo a Hootsuite, plataforma especializada em gestão de redes sociais, o vídeo ao vivo gera um envolvimento seis vezes maior do espectador, comparado ao vídeo gravado. Um estudo da Livestream, plataforma de streaming de vídeo, mostrou que, em 2019, 81% dos usuários da internet assistiram mais a streamings do que a qualquer outro tipo de conteúdo. No Instagram, o número de lives cresceu 70% desde março, segundo a própria rede social.

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