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Exercício como terapia para a saúde mental

A internação por problemas de saúde mental e humor pode ser reduzida com a prática regular de exercícios. Ansiedade, depressão, esquizofrenia, pensamentos suicidas e episódios psicóticos agudos  podem ter seus sintomas reduzidos por meio de exercícios físicos, além de controlar a exposição a medicamentos psicotrópicos.

Contrariando a noção da medicina tradicional de que o exercício físico é uma medida paliativa em casos de doenças mentais graves, uma pesquisa recente confirmou que se movimentar é tão eficaz ou fundamental quanto a intervenção farmacológica. Profissionais de instituições psiquiátricas geralmente prescrevem medicamentos psicotrópicos primeiro, em vez de remédios naturais, como exercícios físicos, para aliviar os sintomas dos pacientes, como raiva, ansiedade e depressão. Essa prática leva os pacientes a se tratarem apenas com os medicamentos, ignorando os benefícios trazidos ao metabolismo com os exercícios físicos.

É possível contornar parte desses sintomas com uma rotina de exercício e educação nutricional, além do acompanhamento médico. Em uma hora de prática diária já é possível observar impactos positivos no humor, autoestima e autoimagem, além de níveis mais baixos de raiva, ansiedade e depressão.

Em uma pesquisa conduzida em um hospital psiquiátrico, pesquisadores descobriram que uma média de 95% dos pacientes relata  que seu humor melhora após os exercícios estruturados, enquanto 63% dos pacientes relataram estar felizes ou muito felizes, em oposição a neutros, tristes ou muito tristes, após os exercícios. Uma média de 91,8% dos  pacientes também relatou estar satisfeito com a forma como seus corpos se sentiam após realizar os exercícios estruturados.

Esses resultados trazem entusiasmos para os profissionais de saúde envolvidos nessa prática. Essa melhora é especialmente bem-vinda para pacientes em estado psicótico, nos quais é limitada a eficácia de psicoterapias, pois é difícil tratar pacientes oralmente nesse estado. Com o exercício, é possível usar o corpo, e não confiar apenas na inteligência emocional para melhoras significativas.

A prioridade de estudos como esse é fornecer estratégias mais naturais para o tratamento de transtornos do humor, depressão e ansiedade. Na prática, todos esperamos que as instalações psiquiátricas incluam terapias integrativas como o principal recurso para o bem-estar de seus pacientes.

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