Por décadas, se não desde sempre, as pessoas foram levadas a acreditar que o QI de uma pessoa é importante para a liderança. No entanto, a psicologia provou que esse não é realmente o caso. Só porque alguém tem um QI mais alto não significa que terá mais sucesso do que alguém com um QI baixo. Em muitos casos, é aquele com a Inteligência Emocional mais alta que aparece no topo no mundo dos negócios.
A Inteligência Emocional foi introduzida no mundo em 1995 e respondeu à pergunta de por que as pessoas com níveis médios de QI pareciam superar as de QI mais alto em 70% das vezes. Essa informação destruiu o que a maioria das pessoas achava que ditava sucesso – QI. Toneladas de pesquisa solidificaram a importância da EI sobre o QI quando se trata de ter sucesso no domínio dos negócios e em outros papéis de liderança. A Inteligência Emocional é o que nos torna especiais e agradáveis – ou odiáveis, dependendo de quem estamos falando no momento.
A inteligência emocional é composta por dois tipos diferentes de competências: competência social e competência pessoal. Essas duas competências são divididas em subcategorias.
Competência pessoal: o que determina as habilidades de autoconsciência e autogestão de uma pessoa. Este é mais um aspecto pessoal do eu. Não lida muito com interações com outras pessoas. Competência pessoal é ser capaz de permanecer atento e controlar suas emoções, gerenciar comportamentos e controlar tendências.
– Autoconsciência é quando você tem a capacidade de avaliar suas próprias emoções e monitorá-las à medida que elas surgem.
– Autogestão é a capacidade de aplicar a consciência do seu estado mental e tomar decisões sábias, apesar dessas emoções.
– Competência Social é o que compõe sua consciência social e capacidade de construir e manter relacionamentos; é a habilidade de entender o comportamento, os motivos e as personalidades de outras pessoas ao usar essas informações para melhorar seu relacionamento com essas pessoas.
– Consciência social é o que alguns chamam de um certo sexto sentido; essa capacidade muito especial de ver além do que eles querem que você veja e reconhecer o que realmente está acontecendo.
– Gerenciamento de relacionamento é a habilidade de usar essa consciência de suas emoções e das emoções dos outros para gerenciar suas interações sociais com sucesso.
O maravilhoso da Inteligência Emocional, diferentemente do QI, é que uma pessoa pode aumentar sua IE através do treinamento correto. E, segundo os psicólogos, existem poucas maneiras pelas quais uma pessoa pode aumentar sua inteligência emocional por meio de alguns exercícios de autotreinamento.
– Seja capaz de reduzir suas emoções negativas.
– O aspecto mais importante da inteligência emocional é a capacidade de gerenciar com sucesso suas emoções negativas. As emoções negativas fazem com que as pessoas reajam às condições sem considerar as consequências.
– Reduza o hábito de se envolver em personalização negativa.
– Supere o medo da rejeição.
– Olhe o estresse nos olhos e mantenha a calma.
– Todo ser vivo neste planeta é geneticamente modificado para sentir estresse sob condições negativas. Este é um mecanismo de aviso para nos informar que precisamos agir. No entanto, esse instinto de luta ou fuga pode funcionar contra nós se não tivermos algum tipo de controle sobre ele.
– O exercício físico pode reduzir o estresse. Como tratamos nosso corpo pode ter um efeito direto em nossa saúde mental.
– Quando você se sentir ansioso ou nervoso, tente enxaguar o rosto com água fria, pois foi comprovado que ele reduz o estresse.
– Ser capaz de ser assertivo e expressar emoções complicadas quando necessário.
“Sendo quem exigimos, podemos falar abertamente sobre coisas que são importantes para nós, que tomemos uma posição clara sobre a nossa posição sobre questões emocionais importantes e que esclarecemos os limites do que é aceitável e tolerável para nós em um relacionamento.” (Harriet Lerner)
Há momentos em que é vital estabelecermos limites pessoais. Isso pode significar defender nossa posição sobre assuntos sobre os quais discordamos sem nos comportar de maneira desagradável. Também significa dizer “não” sem se sentir mal, estabelecendo nossas prioridades e defendendo aquilo em que acreditamos.