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O MIT e as dez tecnologias mais importantes no mundo

Oferecer um vislumbre do que há de melhor e mais revolucionário em tecnologia. É esta a intenção dos editores da MIT Technology Review, revista do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), ao divulgarem anualmente uma lista das dez tecnologias mais importantes que marcaram o ano, elaborada por especialistas. A nova e vigésima lista traz desde as vacinas de RNA mensageiro – que já estão mudando o mundo – a avanços ainda não concretizados, mas promissores. Confira:

  • Vacinas de RNA mensageiro: Quando a pandemia da Covid-19 começou, no início do ano passado, cientistas de várias empresas de biotecnologia passaram a se dedicar à missão de criar vacinas eficazes. Os imunizantes de RNA mensageiro se utilizam de uma tecnologia inédita, que pode transformar a medicina e levar a novas vacinas contra outras doenças. Com excelentes resultados, podem ser rapidamente modificados para combater novas cepas do coronavírus.
  • GPT-3: É o maior e mais culto computador já criado. Conhece os textos de milhares de livros e a maior parte do conteúdo da internet, e por isso pode imitar um texto escrito por humanos com impressionante realismo. Isso o torna o mais incrível modelo de linguagem já produzido por meio de aprendizado de máquina. É um grande passo para uma inteligência artificial capaz de entender melhor o mundo e interagir com ele.
  • Algoritmos de recomendação TikTok: Desde que foi lançado na China, em 2016, o TikTok se tornou uma das redes sociais de crescimento mais rápido do mundo. Tem centenas de milhões de usuários. Isso porque os algoritmos que alimentam seu feed “For You” mudaram a forma como as pessoas se tornam famosas na internet. São particularmente competentes para alimentar nichos de usuários com informações que lhes interessam. E capazes de aumentar rapidamente o número de visualizações de algo que um usuário cria.
  • Baterias de metal de lítio: A startup QuantumScape, no Vale do Silício, abriu uma nova frente para os veículos elétricos ao criar uma bateria de metal de lítio. Além de aumentar em 80% a distância percorrida por esses veículos com autonomia, pode ser recarregada rapidamente. A empresa firmou um acordo com a Volkswagen, que pretende vender carros elétricos com a nova bateria a partir de 2025.
  • Data trust: O data trust é uma entidade legal que coleta e administra seus dados pessoais em seu nome. E é uma alternativa que governos estão começando a explorar. Embora sua estrutura e função ainda não estejam bem definidas, tem potencial para resolver problemas de privacidade e segurança, impedindo o vazamento de informações – problema recorrente em empresas de tecnologia.
  • Hidrogênio verde: Este é um sério candidato a substituto dos combustíveis fósseis. Sua queima é limpa, sem emissão de carbono. Representa também uma boa maneira de armazenar energia de fontes renováveis. E pode gerar combustíveis sintéticos líquidos que seriam usados no lugar de gasolina ou diesel. A queda nos custos das energias solar e eólica tornaria o hidrogênio verde barato e viável. Por hora, ainda é produzido a partir de gás natural, num processo ainda sujo e que requer muita energia.
  • Rastreamento digital de contato: Aplicativos de smartphone podem usar GPS ou Bluetooth para criar um registro das pessoas que se aproximaram do usuário, o que seria especialmente útil para identificar o contato com alguém contaminado pelo coronavírus. A Apple e o Google rapidamente acrescentaram notificações de exposição a muitos smartphones. O impacto acabou não sendo o esperado, mas a tecnologia poderá nos ajudar a nos prepararmos para a próxima pandemia.
  • Posicionamento hiperpreciso: Embora a precisão do GPS esteja entre cinco e dez metros de distância, as novas tecnologias de posicionamento hiperpreciso falham no máximo por centímetros ou milímetros. Isso abre novas possibilidades para campos que vão desde avisos de deslizamentos a robôs que fazem entregas até o trânsito mais seguro de carros autônomos.
  • Tudo remoto: A pandemia levou o mundo a funcionar remotamente. Fazer essa mudança de maneira correta é crucial para setores como educação e assistência médica. Em alguns lugares do mundo isso funcionou. Na Índia, o número de usuários do aplicativo de aprendizagem Byju’s chegou a quase 70 milhões. Porém, em muitos outros países, os estudantes ainda estão penando com as aulas online.
  • Inteligência artificial mais hábil: Apesar de seus muitos avanços, a inteligência artificial (IA) ainda tateia na hora de resolver novos problemas ou entrar em ambientes desconhecidos. Uma abordagem promissora para melhorar suas habilidades é expandir seus sentidos. Atualmente, a IA tem visão de computador e reconhecimento por áudio, mas não consegue “falar” sobre o que vê e ouve usando algoritmos de linguagem natural. O desafio é combinar essas duas capacidades num sistema único. E aí os sistemas começariam a ganhar uma inteligência semelhante à humana.

 

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