Um artigo publicado no periódico Future Neurology por pesquisadores da Universidade Monash, da Universidade da Austrália do Sul (UniSA) e da Universidade de Melbourne mostra o impacto que as intervenções baseadas em mindfulness, como yoga, e tai chi podem ter na redução da hipertensão, ácidos graxos e níveis de açúcar no sangue, fatores de risco para o acidente vascular cerebral (AVC).
O acidente vascular cerebral (AVC) é a doença que mais causa incapacidade no mundo, custando bilhões aos cofres públicos e afetando a vida de centenas de milhares de pessoas. O derrame ocorre quando há bloqueio ou rompimento de alguma artéria do cérebro devido à alta pressão cardiovascular.
Pesquisadores dizem que ambas as práticas orientais têm o potencial de mitigar o risco, bem como ajudar sobreviventes. Portanto, atividade física desempenha um papel importante na prevenção do AVC recorrente, embora muitos sobreviventes de AVC ainda continuem com a mobilidade limitada.
Os pesquisadores analisaram 26 estudos publicados entre 1985 e 2017, que examinaram como yoga e tai chi moderaram os principais fatores de risco de AVC, incluindo pressão arterial, colesterol, diabetes, fibrilação atrial, tabagismo e consumo de álcool, obesidade, ansiedade e depressão.
Além de reduzir a pressão arterial, a pesquisa mostra que essas práticas podem ajudar a melhorar a saúde dos diabéticos aumentando o suprimento de sangue e oxigênio para os tecidos, ajudando a produzir insulina e estimulando os antioxidantes.