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Uma revolução alimentar para salvar o planeta

O recém-divulgado relatório da ONU sobre o aquecimento global não deixa dúvida: se não mudarmos nosso sistema de produção de alimentos e também a nossa dieta, as consequências podem ser graves para o planeta. Será preciso uma verdadeira revolução no sistema de alimentação para que consigamos limitar os níveis de emissão de carbono segundo as metas estabelecidas pelo Acordo de Paris.

A contenção da mudança climática exige uma melhor utilização da terra e a adoção de técnicas menos prejudiciais ao solo. O estudo diz que 25% a 35% por cento dos alimentos produzidos no mundo são desperdiçados, que dietas vegetarianas são benéficas ao clima e que a produção de carne exige reformulações que a tornem mais sustentável.

O relatório é claro ao sugerir que essas mudanças no sistema de alimentação sejam feitas de imediato, sob o risco de consequências catastróficas. “As rápidas ações de adaptação e mitigação climáticas, alinhadas à gestão sustentável da terra e ao desenvolvimento sustentável”, afirma, “poderiam reduzir o risco para milhões de pessoas expostas a fenômenos extremos do clima, desertificação, degradação da terra e insegurança alimentar.”

A exploração excessiva da terra e da água responde por boa parte dos problemas ambientais apontados pelos especialistas, estimulada pelo crescimento populacional. Segundo o documento, a agricultura é responsável por 70% do consumo de água no planeta. Além disso, 23% dos gases do efeito estufa, causadores da mudança climática, teriam como origem a agropecuária e outros processos de uso do solo.

 

MENOS CONSUMO DE CARNE E MENOS VIAGENS DE AVIÃO E CARRO

A solução para a crise ambiental seria plantar espécies nativas de forma a conter a desertificação e preservar ecossistema, bem como partir para ações de reflorestamento, que podem demorar décadas para fazer algum efeito.

No plano pessoal, uma mudança na forma como nos alimentamos também teria impacto positivo sobre o meio ambiente. Para controlar a emissão de carbono, podemos comer menos carne. A pecuária é considerada um dos causadores do efeito estufa não só pela degradação de terras decorrente da atividade, mas também pela emissão de gases pelo gado.

Recém-divulgada, e alinhada com os objetivos da ONU, uma pesquisa do Tony Blair Institute for Global Change, no Reino Unido, mostrou que para alcançar as metas da redução de emissão de carbono estabelecidas pela ONU – limitar o aquecimento global a 2 graus – são necessárias “imensas mudanças no estilo de vida”. Isso inclui reduzir as viagens de avião e carro e comer menos carne.

O estudo recomenda que em 2030 os britânicos estejam comendo 20% menos de carne e laticínios e que esse percentual seja de 35% em 2050.

 

PRIORIDADE A ALIMENTOS SAZONAIS E LOCAIS

Em artigo para a BBC, Sarah Bridle, professora de física da Universidade de Manchester, na Inglaterra, afirmou que, por conta da necessidade de conter o aquecimento global, é possível que no futuro o que comemos passe a ser uma imposição, e não uma escolha. A própria capacidade de produção de alimentos tende a diminuir, disse ela, devido aos efeitos do clima sobre a qualidade da terra. Ou seja, haveria menos comida para uma população maior em meio a um clima com variações extremas de temperatura prejudiciais ao cultivo de alimentos.

Bridle usou de ciência de dados para afirmar que um filé com fritas é vinte vezes mais prejudicial ao meio ambiente do que um prato de batatas com feijão. E mesmo que o feijão cause gases, não é nada que se compare aos gases expelidos pelos bois cuja carne é consumida, disse ela.

Para a estudiosa, legumes e verduras sazonais e locais devem ser priorizados, uma vez que alimentos consumidos fora da época geralmente são aqueles que viajaram de avião para chegar a você, o que implica emissão de carbono.

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