Na vida, todos passamos por momentos difíceis. Uns mais, outros menos, mas o fato é que todos “perdemos” algo que não gostaríamos de perder. É natural.
A insegurança dessas perdas passadas nos traz ao presente o medo de arriscar, a falta de coragem para se entregar à vida. Muitas vezes, o perigo já passou. Está tudo bem. A perda já se foi, mas a carregamos a vida toda.
Se a vida for um jogo, você joga para vencer ou para não perder?
Muitos de nós jogamos para nos certificarmos de que não perderemos.
Digo isso por mim, esse é um processo de vida. Às vezes, me vejo preocupado com questões pequenas desnecessárias.
É engraçado. Quando “jogamos” com o pensamento de que não temos nada a perder, o jogo fica mais leve. E qualquer coisa é boa!
Quando achamos que temos algo, quando nos preocupamos com a perda, seja de imagem ou qualquer outra coisa, isso pode ser um motivo para não nos arriscarmos.
Se você joga na vida para não perder, para não ficar desconfortável, para se certificar de que não está infeliz, joga na zona de conforto. O tal do “condicionamento social”. Sigo o que estão falando para eu fazer.
E que tal operar no desconhecido?
Se você já sabe o que faz, como faz, isso já é de grande valor para você.
Pense assim: nesse momento, foi isso que apareceu. Posso fazer mais, mas o que apareceu agora foi isso.
Minha mente, coração e mãos estão aqui para servir. Intenção pura para oferecer meu melhor nesse momento.
Deixar fluir, acreditar que estou vivo… e deixar o fluxo da vida fluir por mim.
No final das contas, o que sobra no final da vida é:
Quanto amor eu dei?
Quanto em sabedoria eu cresci?
Simplesmente viva. Viva com o coração e com toda força.
Arrisque. Concorde em errar. Faça rápido: cada vez que cometer um erro vai se sentir vivo.
Não passar pelo processo faz a gente morrer (mesmo vivendo).
Vinicius Ciccarelli, consultor de inovação, facilitador e designer organizacional.