Os aminoácidos essenciais são conhecidos entre a comunidade fitness pelos seus benefícios de construção muscular. Shakes de proteína, whey, barras nutritivas e outros produtos para a promoção da massa magra estão facilmente à disposição de quem procura por suplementos esportivos, e fazem parte da rotina alimentar da maior parte dos frequentadores de academias.
No entanto, a popularidade do consumo dessas proteínas impactou negativamente na pesquisa dos seus efeitos a médio prazo para nossa saúde. Consumi-los em excesso pode levar a problemas sérios, como a redução da expectativa de vida, impactar no nosso humor e ganho indesejado de peso.
Problemas metabólicos
Os aminoácidos leucina, isoleucina e valina presentes nos suplementos de proteína são ótimos para adicionar massa muscular, mas afetam nosso metabolismo de forma irreversível.
Isso já havia sido percebido em dietas ricas em proteínas e pobres em carboidratos. A curto prazo, elas demonstravam ser benéficas para a função reprodutiva, mas tiveram efeitos prejudiciais para a saúde na meia-idade, além de encurtarem a expectativa de vida.
A suplementação dos aminoácidos resulta numa obstrução do fluxo da serotonina, o hormônio responsável pela sensação de bem-estar e felicidade. Sem permitir que a serotonina chegue ao cérebro, nosso apetite aumenta, e cometemos excessos para compensar por essa interrupção hormonal. As consequências são obesidade e redução da expectativa de vida.
O ideal é aumentar a variedade de proteínas
- É importante variar as fontes de proteína para obter uma variedade de aminoácidos essenciais, por meio de uma dieta saudável e equilibrada, rica em fibras, vitaminas e minerais.
- Os aminoácidos essenciais estão presentes em alimentos que contém altas quantidades de proteínas, sendo a carne vermelha e laticínios as fontes mais ricas. Frango, peixe e ovos também são fontes nutritivas.
- Pessoas que seguem dietas vegetarianas ou veganas encontram aminoácidos essenciais em feijões, lentilhas, nozes e proteínas de soja.