Durante um relacionamento prolongado nós passamos muito tempo com nossos parceiros, o que acaba influenciando diversas escolhas em nossa vida. Essa companhia pode ser um fator determinante para mudar nossos hábitos alimentares, exercitar nossa memória e manter uma rotina equilibrada. Recentemente, pesquisadores comprovaram que pessoas otimistas contribuem de fato para os níveis gerais de saúde dos parceiros, evitando os fatores de risco que levam à doença de Alzheimer, demência e declínio cognitivo à medida que envelhecem juntos.

Isso acontece porque parceiros otimistas ajudam os outros a verem a vida de forma positiva. Essa positividade estimula as outras pessoas a melhorarem seus hábitos. Dessa forma, essa visão se transforma em um futuro, de fato, mais positivo: com uma expectativa de vida prolongada e menor risco de doenças cognitivas.

Os pesquisadores apontaram que os fatores de riscos para a doença de Alzheimer ou demência são atenuados por um estilo de vida saudável. Manter um peso saudável e uma atividade física são grandes preditores, e pessoas com parceiros otimistas tendem a ter melhores marcadores fisiológicos, pois são estimuladas pelos seus parceiros a cuidar de si.

A pesquisa também indicou que, quando os casais se lembram de experiências compartilhadas, detalhes mais ricos das memórias emergem. Essas memórias são positivas e contribuem para que os parceiros se mantenham unidos e felizes.

Mas, mesmo com todos os seus benefícios, o otimismo é algo que pode ser prescrito? Embora exista um componente do otimismo como herança, existem evidências de que essa característica pode ser treinada. As pessoas têm o poder de mudar suas personalidades, com esforço e persistência. E, no geral, todos se beneficiam de uma dose saudável de otimismo do parceiro.