Muitas pessoas passam o resto de suas vidas se contentando em viver meias-verdades. Em amar mais ou menos, em se alimentar mais ou menos, em curtir mais ou menos, em se entregar mais ou menos. Vivendo uma vida mais ou menos. Mas por que isso acontece?
A autora Marianne Williamson explica que nosso maior medo não é o da inadequação, mas o de ousar sermos tudo aquilo que podemos ser. “Quem sou eu para ser brilhante, lindo, talentoso e fabuloso?”, indaga a escritora. E completa: “Na realidade, quem é você para não ser tudo isso?”
Nos diminuir para caber na vida das pessoas que nos cercam não é o caminho. Que sejamos inteiros, não metades. Que estejamos em uma roda onde nossa presença é sentida de verdade e que possamos ser o motivo pelo qual alguém seja ouvido, apreciado e valorizado de forma genuína e real.
Porque, assim como disse Marianne em outro trecho de Um retorno ao amor, ao nos libertarmos das correntes que nos impedem de sermos tudo aquilo que podemos ser, damos permissão de forma inconsciente para os outros fazerem o mesmo e, assim, inspiramos por meio do exemplo.
Afinal, o maior presente que podemos dar às pessoas que amamos é viver nosso potencial completo.
Sophia M.A.C., criadora de conteúdo e podcaster.