A dietética curativa e consciente é um sistema integral, baseado na medicina natural e na natureza, para a solução de desequilíbrios humanos por meio de práticas regenerativas, não invasivas e sem o uso de substancias químicas supressoras de sintomas. Visa ao restabelecimento da vitalidade do corpo, dando-lhe força, imunidade e equilíbrio para vencer agentes endógenos e exógenos que levam o corpo ao desequilíbrio.

Por meio de alimentos curativos, como hortaliças, sementes, temperos, especiarias, frutas e óleos, trabalhamos o que o organismo precisa especificamente para seu restabelecimento, nutrição celular e desintoxicação. Usamos a alimentação em seu potencial máximo de saúde e benefício próprio.

A palavra fitoterapia vem do grego e deriva dos termos therapeia (tratamento) e phyton (vegetal). Refere-se a uma terapêutica que se utiliza de plantas medicinais – flores, raízes, folhas, caule e frutos – como matéria-prima. Por meio de seus princípios ativos, essas plantas produzem efeitos farmacológicos, medicinais, cosméticos, alimentícios e coadjuvantes técnicos, usados em preparações farmacêuticas que resultam em fitoterápicos encontrados de diversas formas, tais como cápsulas, extratos, pomadas, tinturas e cremes. A finalidade é auxiliar no tratamento de doenças e na manutenção e recuperação da saúde.

A fitoterapia é considerada uma cultura. Conhecida e praticada por antigas civilizações, vem ganhando popularidade em todo o mundo por sua capacidade desintoxicante, antimicrobiana, fortalecedora, anti-inflamatória, cicatrizante e restauradora do organismo. Na maioria das vezes, isso ocorre de forma efetiva e muito menos prejudicial ao corpo do que no caso das drogas sintéticas e seus efeitos químicos no organismo.

Algumas vezes, a fitoterapia não deve substituir o tratamento médico convencional e o seu devido acompanhamento. Mas pode atingir grande êxito quando vista sob os dois olhares.

Paula Gribel é médica chinesa, fisioterapeuta, naturopata e professora de kundalini yoga e meditação.