A depressão induzida pela mídia social não é reconhecida como um diagnóstico formal entre os profissionais de saúde. No entanto, algumas pesquisas mostram uma correlação entre o uso da mídia social e os sintomas de depressão, especialmente entre jovens e adultos jovens.
Isso acontece porque crianças e adolescentes tendem a desenvolver uma relação mais intensa com as mídias sociais. Atualmente, mais de 75% das crianças possuem um telefone celular. A maioria usa o aparelho para acessar plataformas de mídia social várias vezes ao dia. Com um alcance tão amplo e uma popularidade generalizada entre os jovens, é importante que os pais entendam as consequências negativas do uso excessivo das mídias sociais.
Se você notar que seu filho apresenta um dos seguintes sintomas durante um período de duas semanas ou mais, deve se preocupar com a depressão clínica:
- humor deprimido (a maior parte do dia e quase todos os dias)
- alterações no padrão de sono (dormir demais ou muito pouco)
- perda de energia quase todos os dias
- baixa concentração
- incapacidade de experimentar prazer em atividades que seu filho anteriormente desfrutou
- aumento do tempo sozinho e redução do tempo com os amigos
- conversas sobre morte ou suicídio
É preciso prestar bastante atenção se os comportamentos descritos estiverem acompanhados de sinais reveladores: gastar uma quantidade considerável de tempo nas mídias sociais em detrimento de amizades reais e tempo para a família, desenvolver um foco excessivo na aparência física e tecer comparações excessivas de si mesmos para os amigos.
Se você suspeita que seu filho está sofrendo de depressão, essa é uma oportunidade para dar o próximo passo. Obtenha ajuda profissional – quanto antes, melhor. A intervenção precoce pode fazer uma grande diferença.
