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Isolada a causa da hipersensibilidade ao glúten

Novas pesquisas anunciaram um passo promissor para quem sofre de hipersensibilidade ou alergia ao glúten. Foram reveladas informações importantes sobre as proteínas que causam dois dos tipos mais comuns de hipersensibilidade: a sensibilidade não-celíaca e asma, um efeito colateral grave e comum para quem é sensível ao glúten.

Cerca 10% das pessoas sofrem de sensibilidade ou alergia ao glúten, o que causa uma série de problemas de saúde crônicos. Essas descobertas ajudarão a melhorar a qualidade de vida de todos.

O foco da pesquisa foi desenvolver uma maneira de detectar e quantificar as proteínas do trigo que podem desencadear uma resposta imune. A pesquisa identificou proteínas conhecidas como inibidores da alfa-amilase/tripsina (ATIs), que são conhecidos por desencadear a inflamação intestinal e doenças crônicas associadas à intolerância ao glúten em algumas pessoas.

Essas proteínas desempenham um papel importante na defesa do trigo contra pragas na lavoura. Elas também atuam como um nutriente importante para o crescimento das plantas e a nutrição humana.

Para tanto, a pesquisa compôs um mapa de referência das proteínas ATI em diversas variedades de trigo, que representam mais de 80% da diversidade genética encontrada na composição comercial da farinha usada para pães e massas. Os pesquisadores desenvolveram uma técnica inovadora para medir especificamente 18 dessas proteínas, o que ajudará os criadores a selecionar variedades com baixos níveis de proteína ATI no futuro ou os fabricantes de alimentos a detectar essas proteínas nos alimentos.

Este é um passo promissor para selecionar variedades de trigo mais seguras e saudáveis ​​para atender às necessidades de pessoas com hipersensibilidade ao glúten. A intenção é tornar esse alimento mais inclusivo, melhorando a qualidade de vida de todos.

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