O trabalho em grupo e a cooperação são cruciais na vida cotidiana. Portanto, é importante explorar as vias pelas quais a sincronia pode melhorar a coesão e influenciar o desempenho de um grupo.

Qual papel a música pode desempenhar nesse esforço? Pesquisadores descobriram que, quando um grupo toca junto, parte da função cardíaca dos membros, especificamente o intervalo de tempo entre batimentos individuais (IBI), é sincronizado.

Essa sincronização fisiológica foi registrada durante uma atividade de percussão musical especialmente desenvolvida para o estudo, com andamentos diferentes. Os grupos com alta sincronia fisiológica apresentaram maior coordenação tanto na improvisação livre, como em tarefas guiadas.

Além disso, a sincronização comportamental foi aprimorada pela sensação de coesão do grupo. Uma sincronia fisiológica mais alta também prevê um desempenho aprimorado do grupo em qualquer tipo de tarefa, seja uma tarefa guiada ou uma tarefa criativa. Essa conexão melhora a capacidade de cooperar, e intensifica os relacionamentos entre membros de um grupo.

Pesquisas como essa reforçam a noção de que a criação conjunta é um caminho mais saudável e promissor para desenvolvimento de práticas inovadoras. Resultados como esse são particularmente significativos devido à importância dos grupos para ação, identidade e mudança social em nosso mundo.