O vício em amor (também conhecido como “amor patológico”) é um padrão de comportamento caracterizado por um interesse excessivo em relação a um ou mais parceiros românticos, resultando em falta de controle, renúncia a outros interesses e comportamentos e outras consequências negativas.
Curiosamente, não há consenso sobre os critérios de diagnóstico para o vício em amor, nem acordos sobre que tipo de distúrbio é esse. Por exemplo, o amor patológico pode ser um distúrbio caracterizado por impulsividade e busca de novidades. Mas também pode ser caracterizado por um distúrbio de humor ou pertença ao espectro obsessivo-compulsivo.
Os vícios comportamentais (como o vício em jogos de azar) não requerem o consumo de uma substância psicoativa, mas compartilham outras características com os vícios em substâncias. Como uma pessoa nos estágios iniciais do uso de drogas, as pessoas viciadas em amor podem, a princípio, experimentar intenso prazer, satisfação e euforia. Em seguida, elas se preocupam com essas experiências, mostrando sinais de dependência, e aumentando o tempo gasto em busca desse amor.
Outros sinais de dependência incluiriam impulsos para continuar envolvidos no comportamento, apesar de tentar parar, como sentir-se sozinho e desesperado quando não está mais em um relacionamento. Além disso, costuma ser relatado o desejo persistente em reduzir ou controlar o comportamento, como decidir nunca mais se apaixonar; decisão essa que não costuma ser cumprida.