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Os riscos e benefícios de alimentar pássaros

Manter um comedouro de pássaros no jardim, ou junto à janela, pode ser uma garantia de momentos de contentamento diante de visitantes alados. Mas você pode estar enganado se pensa que fazendo isso está fomentando a vida de animais silvestres. Biólogos alertam que essa prática pode, na verdade, contribuir para romper um delicado equilíbrio ecológico. Ou seja, você pode estar fazendo mais mal do que bem às aves.

Ambos biólogos da Universidade Metropolitana de Manchester, no Reino Unido, Alex Lees e Jack Shutt publicaram um artigo na revista científica Biological Conservation em que alertam que as populações de alguns pássaros frequentadores de comedouros – como os chapins-azuis – estão aumentando muito à custa de outras aves, classificadas por eles como “subordinadas”.

“O chapim-azul é uma espécie dominante”, explicou Lees à BBC. “Tende a vencer em interações e a lutar por comida ou brigar por locais de ninhos, enquanto espécies como o chapim-salgueiro e o chapim-montês são subordinadas. Tendem a perder para ele em interações.”

Segundo Lees, um dos motivos para a queda na população de chapins-salgueiros no Reino Unido é o fato de que 40% de suas tentativas de fazer ninho fracassam porque os chapins-azuis basicamente roubam seus abrigos. Um suprimento constante de ração num comedouro contribuiria para esse declínio, bem como para afastar espécies migrantes.

 

ATITUDES DIFERENTES EM ÁREAS URBANAS E RURAIS

O impacto do ato de alimentar pássaros – seja positivo ou negativo – depende de onde vivemos, afirmou Lees. “O que precisamos saber é onde devemos incentivá-lo e onde não devemos incentivá-lo”, disse ele.

O que os dois biólogos defendem é ter atitudes diferentes quando alpiste, sementes e outros alimentos dados por seres humanos estão substituindo uma perda de recursos naturais ou quando estão oferecendo recursos que aumentam de forma artificial as populações de algumas espécies dominantes. As atitudes podem ser diferentes também caso um ou outro fenômeno ocorra em área urbana ou rural.

As ideias de Lees e Shutts se baseiam também em estudos anteriores que mostraram o impacto que o ato de alimentar aves pode ter em populações de algumas espécies. Um desses estudos mostrou uma ligação entre a alimentação suplementar e a reorganização de comunidades de aves em todo o território britânico. Espécies antes raramente vistas se tornaram visitantes regulares, e suas populações cresceram.

Segundo Lees, alguns pássaros modificam seu comportamento de busca por comida quando há uma fonte de alimentos suplementar por perto, passando, por exemplo, a voar mais longe para chegar a um comedouro já visitado.

 

ORNITÓLOGO RECOMENDA LIMPEZA REGULAR DE COMEDOUROS

O ornitólogo Mike Toms sugere não alimentar pássaros em lugares de natureza preservada. Outra recomendação dele é limpar regularmente os comedouros, para evitar o risco de disseminação de doenças.

“A cada duas semanas, retire-os, limpe-os, desinfete-os e certifique-se de que estejam completamente secos antes de pô-los de volta”, disse ele. “E você deve movê-los pelo jardim, porque alguns pássaros se alimentam no chão.”

Para Toms, em lugares onde diferentes aves se alimentam sempre haverá um risco de doença. Portanto, se você notar que algum pássaro está doente, disse ele, suspenda completamente toda a alimentação.

Já Lees recomenda deixar de roçar uma parte do jardim para que a natureza ali cresça sem restrições, e plantar árvores frutíferas nessa área, criando um ambiente que favoreça a existência de fontes de alimento naturais e sazonais. Isso permitiria a visita de uma variedade maior de pássaros.

“O ato de alimentar pássaros vem de nosso desejo de ajudar os animais silvestres”, disse ele. “Então precisamos pensar em como podemos prover a todas essas espécies.”

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