O estudo explica como o relógio corporal aumenta nossa capacidade de manter nossos corpos com saúde quando estamos mais ativos. Como o relógio biológico é menos preciso à medida que envelhecemos, a descoberta pode um dia nos ajudar a desvendar alguns dos mistérios do envelhecimento.
O segredo? Colágeno
O estudo é focado na matriz extracelular do corpo, que fornece suporte estrutural e bioquímico às células na forma de tecido conjuntivo, como osso, pele, tendão e cartilagem. Mais da metade do nosso peso corporal é composto por colágeno, que para de ser produzido pelo nosso corpo durante a adolescência.
Os pesquisadores descobriram que existem dois tipos de fibrilas. As fibrilas são estruturas semelhantes a cordas de colágeno que formam os tecidos celulares. As fibrilas mais grossas são permanentes e permanecem conosco por toda a vida, inalteradas a partir dos 17 anos. Mas as fibrilas mais finas são restabelecidas quando temos uma boa noite de sono.
Quando os genes do relógio biológico são alterados, as fibrilas finas e grossas são amalgamadas aleatoriamente. Isso impacta diretamente na disposição.
Ententendo o colágeno
O colágeno fornece estrutura ao corpo e é a nossa proteína mais abundante, garantindo a integridade, elasticidade e força do tecido conjuntivo do corpo. A nossa matriz pode ser desgastada com o tempo, mas pode ser reabastecida com o respeito aos ciclos circadianos.
Saber disso pode ter implicações na compreensão de nossa biologia em seu nível mais fundamental. Pode, por exemplo, nos dar uma visão mais profunda de como as feridas cicatrizam ou como envelhecemos.
