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A exposição diária às telas acelera o envelhecimento

A exposição prolongada à luz azul, como a que emana do seu celular, computador e utensílios domésticos, pode estar afetando sua longevidade, mesmo que você não esteja olhando diretamente para esses objetos. Os comprimentos de onda azuis produzidos pelos diodos emissores de luz danificam as células do cérebro e nossas retinas.

A luz natural  é crucial para o ritmo circadiano do corpo. Esse é o ciclo de 24 horas de processos fisiológicos que regula a atividade das ondas cerebrais, produção de hormônios e regeneração celular, fatores importantes na alimentação e no sono.

O aumento da exposição à luz artificial é um fator de risco para distúrbios do sono e circadianos. Com o uso predominante de iluminação LED e monitores de dispositivos, as pessoas são submetidas a quantidades crescentes de luz no espectro azul. No entanto, essa tecnologia ainda não foi estudada por tempo suficiente para que seus impactos a longo prazo na vida humana tenham sido completamente mensurados.

 

Um problema gradual

A expectativa de vida humana aumentou drasticamente ao longo do século XX, à medida que descobrimos maneiras de tratar doenças. Mas, ao mesmo tempo, passamos cada vez mais tempo com luz artificial. Como a ciência procura maneiras de ajudar as pessoas a viverem mais e melhor, projetar um espectro de luz mais saudável pode ser uma possibilidade, não apenas para melhorar a qualidade do sono, mas para melhorar a qualidade de vida em geral.

Enquanto isso, as pessoas podem tomar medidas para reduzir o impacto nocivo da luz azul. Óculos com lentes âmbar filtram a luz azul e protegem suas retinas. E nossos dispositivos eletrônicos podem ser configurados para bloquear as emissões azuis.

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