Um cachorro na mercearia; um gato numa galeria de arte; um pássaro em uma cafeteria; criaturas companheiras rotuladas como Animais de Apoio Emocional estão se multiplicando por aí. Mas você sabe qual o papel deles para a sociedade?
Desafio ético
Está em voga uma tendência mundial que inclui “certificar” os animais para fornecer assistência emocional a uma pessoa com uma condição mental diagnosticável ou distúrbio emocional. Do ponto de vista da psicologia, isso apresenta um desafio ético para os terapeutas solicitados a certificar animais de apoio emocional para seus pacientes.
Por exemplo: um paciente com um problema de ansiedade pode se valer de medicamentos para se acalmar, e os efeitos da droga são mensuráveis e apoiados por testes e pesquisas científicas. Mas como mensurar os efeitos de um animal para o bem-estar dessa pessoa?
Diretrizes sugeridas
1. Compreender, reconhecer e aplicar as leis que regulam os animais de apoio emocional
2. Uma avaliação completa e válida do indivíduo que solicita uma certificação
3. Uma avaliação do animal em questão para garantir que ele realmente desempenhe as funções válidas
4. Uma avaliação da interação entre o animal e o indivíduo para determinar se a presença do animal tem um efeito comprovadamente benéfico para esse indivíduo
Ao tornar essas diretrizes e práticas padrão, a esperança é que haja menos casos de ataques de pessoas por animais de apoio emocional sem avaliação e treinamento.