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Espetáculos celestes sintonizados com mudanças

A natureza promete para hoje dois espetáculos no céu. Um eclipse solar acontece entre 11h33 e 14h53, e será visível sobretudo no sul do Brasil. Para a noite e a madrugada está previsto o ápice de uma chuva de meteoros, fenômeno que tem sido observado desde o dia 4 e que deverá se prolongar até a próxima sexta-feira. Para os astrólogos, os espetáculos celestes representam transformações por vir.

A astróloga Leda Maria Nogueira Pereira explica que o eclipse de hoje marca o fechamento de uma tríplice conjunção entre Saturno, Júpiter e Plutão presente no céu em 2020. “O eclipse vai marcar a entrada de Júpiter e Saturno, a zero grau, no mesmo minuto, em Aquário. Esse movimento abrirá o mundo para tudo o que precisa ser questionado”, diz ela.

Leda especula que mudanças sociais, governamentais e mundiais estão por vir.  “Aquário é a chegada da energia limpa, que vem do céu, e vai trazer muita transformação”, diz ela. “Todas as mudanças começam por processos de muita revolta e insatisfação, como vivemos durante o ano de 2020”, analisa.

A astróloga também faz boas premonições em relação à chuva de meteoros. “Será a percepção de que o céu se abre para o que virá daqui para a frente”, diz.

 

SOL FICARÁ ENCOBERTO POR DOIS MINUTOS

Resultado da passagem da Lua entre a Terra e o Sol, o eclipse deixará aproximadamente 60% por cento do sol na penumbra no Rio Grande do Sul. Em São Paulo, a proporção será de 50% e no Rio de Janeiro, 40%. Escuridão total em pleno dia só mesmo no Chile e na Argentina.

Astrônoma do Observatório Real de Greenwich, em Londres, Tania de Sales Marques afirmou à BBC que, durante 24 minutos, a Lua Nova passará pela face do Sol, cobrindo-o por dois minutos e 9,6 segundos. A Lua é quatrocentas vezes menor que o Sol, explicou ela, mas parece maior porque está muito mais perto de nós, sendo capaz de “tampar todo o disco solar”.

Já Roberto Costa, professor do Departamento de Astronomia da Universidade de São Paulo, explicou à CNN que a chuva de meteoros ocorre quando a Terra, durante sua trajetória em torno do Sol, atravessa uma região por onde já passou um cometa. “Eles deixam detritos para trás e, quando a Terra passa por essa nuvem de detritos, eles entram na atmosfera como estrelas cadentes, aquele traço fugaz de luz no céu noturno”, disse.

Celina Côrtes é jornalista, escritora e mantém o blog Sair da Inércia. 

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