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Ímãs “desmagnetizados” na produção de energia limpa

Uma equipe internacional de cientistas descobriu uma nova forma para capturar calor e transformá-lo em eletricidade a partir de um paradoxo no magnetismo. A descoberta poderia auxiliar na geração de energia mais eficiente a partir do calor em coisas como exaustão de carros, sondas espaciais interplanetárias e processos industriais.

A descoberta é baseada em pequenas partículas chamadas paramagnetos, que são ímãs minúsculos, com fluxo magnético muito baixo.

Um fluxo de magnetismo cria um tipo de energia conhecida como termoeletricidade por arraste de elétrons; uma fonte de energia limpa que, até essa descoberta, não poderia ser usada para coletar energia à temperatura ambiente, já que ímãs, quando aquecidos, teoricamente se desmagnetizam.

No entanto, isso não é verdade. Os cientistas descobriram uma nova maneira de projetar semicondutores termoelétricos. Esses materiais convertem calor em eletricidade de forma mais eficiente pois quando um lado de um ímã é aquecido, o outro lado, que se manteve frio, se torna mais magnético, produzindo rotação, que empurra os elétrons no ímã e gera eletricidade.

O paradoxo, porém, é que, quando os ímãs são aquecidos, eles perdem a maior parte de suas propriedades magnéticas, transformando-os em paramagnetos. Até essa descoberta, ninguém pensou em usar paramagnetos para coletar calor pois acreditava-se que eles não eram capazes de coletar energia.

No entanto, os paramagnônios empurram os elétrons apenas por um bilionésimo de milionésimo de segundo: tempo curto, mas suficiente para tornar os paramagnetos viáveis ​​coletores de energia.

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