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Terapeuta aponta dez sabotadores de relacionamentos

Com uma coluna semanal publicada em mais de quinhentos jornais, o psicoterapeuta americano Barton Goldsmith é um nome popular nos Estados Unidos. Tem vários livros publicados, já apresentou um programa de rádio, aparece com frequência na TV e é especializado em “psicologia da vida, amor e busca da felicidade”, como define.

Em recente coluna, Goldsmith afirmou que “a coisa mais triste” que ouve de seus pacientes é que eles “mataram seu relacionamento” por algo que fizeram ou deixaram de fazer. Do alto de seus mais de trinta anos de carreira profissional, ele listou o que considera os dez maiores “assassinos” de relacionamentos:

  • Dinheiro: É a causa número um de divórcio, afirma o terapeuta. Se um parceiro foi inescrupuloso, recuperar a confiança pode ser um desafio. É possível recomeçar, mas é preciso estar disposto a compensar o que foi perdido e garantir que o lado financeiro da relação esteja ajustado.
  • Sexo/infidelidade: Num relacionamento sem sexo ou confiança, o amor acaba rapidamente. É preciso não deixar a chama apagar, e não é difícil mantê-la acesa.
  • Desrespeito: Se você agride verbalmente o parceiro, ou se o deprecia ou ameaça deixá-lo, sua relação tem poucas chances de sobreviver. Pesquisas atestam isso.
  • Filhos: Para algumas pessoas, filhos são bípedes transmissores de germes; para outros, são a razão da vida. Quando famílias se misturam ou passam por mudanças difíceis, as crianças podem se tornar o foco da relação. Procure manter as coisas em equilíbrio com seu parceiro. Assim, você terá energia para lidar com problemas dos filhos.
  • Amigos do sexo oposto: Você gostaria que seu companheiro saísse com uma pessoa do sexo oposto, almoçasse com ela, trocasse mensagens, etc.? Se a resposta é não, você precisa seguir as mesmas regras e falar com seu parceiro sobre manter os limites apropriados.
  • Ressentimentos: Quando você guarda uma dor, mágoa ou raiva, sobra pouco espaço para o amor. Se está guardando um ressentimento (e quem não guarda?), fale sobre o assunto e resolva-o. Assim, poderá aproveitar sua relação.
  • Desconforto/reforma: Se você mora numa área em construção, é difícil se sentir confortável. Lesões e doenças podem criar uma situação semelhante. Sua casa deve ser um lugar de tranquilidade, portanto, se você a está reformando ou lidando com problemas físicos, faça do conforto uma prioridade.
  • Mentir/quebrar promessas: Quando você é apanhado mentindo ou quebrando uma promessa, as coisas mudam – e não para melhor. Mesmo que você tenha medo de ficar em apuros, diga toda a verdade, não quebre promessas e encontre uma maneira de compensar erros passados.
  • Preguiça: Todo bom relacionamento exige trabalho. Se você não se dispõe a fazê-lo, sua conexão diminui e você começa a ficar ressentido com seu parceiro. Falar sobre o tipo de trabalho que sua relação precisa pode ser um bom começo.
  • Maldade: Se você castiga seu parceiro quando não consegue o que quer, ou se vocês dois tratam um ao outro com silêncio, você está condenado a ter uma vida de dores emocionais. Pare de ser malvado e aprenda a curar aquilo que lhe aborrece.

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