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UnB usa casca de camarão em máscara contra Covid-19

Quem poderia imaginar que casca de camarão ajudaria a combater a Covid-19? Pois é esta a matéria-prima que pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) estão usando para fazer uma máscara capaz não apenas de barrar o coronavírus, mas de inativá-lo.

Batizada de Vesta, a máscara está sendo testada por profissionais de saúde que combatem a pandemia no Hospital Regional da Asa Norte, na capital federal.

“Iniciamos os ensaios clínicos com o objetivo de comparar o desempenho do respirador Vesta com os tradicionais”, disse à Agência Brasil Graziella Joanitti, professora da Faculdade UnB Ceilândia.

Utilizando-se de nanotecnologia, os pesquisadores prepararam nanopartículas de moléculas de quitosana, uma substância existente em casca de crustáceos. Criaram um nanofilme de quitosana que funciona como barreira química.

As nanopartículas obtidas são cerca de 100 mil vezes menores do que o diâmetro de um fio de cabelo. O efeito de inativação ocorre porque a estrutura do coronavírus é desorganizada e desativada ao entrar em contato com a quitosana.

“Nós reconstruímos e reorganizamos, na forma de nanopartículas, a matéria-prima obtida na casca de crustáceos”, explicou Joanitti. “São essas partículas que compõem a camada filtrante, responsável pela proteção adicional da máscara.”

 

MÁSCARA FILTRA 95% DE PARTÍCULAS LEVADAS PELO AR

A Vesta é composta por três camadas de tecido, capazes de reter até 95% de partículas sólidas, líquidas e oleosas e aerossóis. O nanofilme de quitosana está na camada intermediária.

Os pesquisadores concluíram que a capacidade de filtragem da Vesta é semelhante à das máscaras faciais N95, que têm sido usadas por profissionais de saúde em ambiente hospitalar.

A N95 filtra ao menos 95% das partículas transportadas pelo ar com espessura de 0,3 micrômetros – 1 micrômetro é 1 milionésimo de 1 metro. Por sua proteção eficiente, essa máscara vem sendo muito procurada no Brasil, sendo comercializada a preços que podem variar de R$ 3,75 a R$ 100.

De início, os pesquisadores da UnB pretendem disponibilizar o novo equipamento de proteção individual a profissionais que atuam no Sistema Único de Saúde (SUS) e a quem mais se interessar no setor de saúde. Se tudo correr conforme o planejado, a Vesta também será oferecida à população em geral.

“Estamos analisando vários fatores, como a eficiência do respirador em inativar o vírus”, disse Joanitti. “Há outras avaliações em paralelo, relacionadas a fatores de usabilidade, como conforto e vedação. Tudo está sendo mapeado.”

Para que a Vesta seja comercializada, são necessárias certificação e regularização junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O passo seguinte é transferir a tecnologia a empresas que se interessem em produzi-la.

Por se tratar de uma tecnologia 100% nacional, Joanitti acredita ser provável que a máscara tenha um custo final inferior ao dos equipamentos semelhantes disponíveis hoje no comércio.

Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, e publicado na revista Science, comparou a eficácia de 14 tipos diferentes de máscaras. A N95 foi considerada a mais segura, sobretudo para quem necessita se deslocar em transporte público.

 

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